Dizem-me (disseram...) que tenho uma relação estranha com o dinheiro (não era bem esta a frase, mas não estou a deturpá-la).
Admito que sim.
Admito que sim.
Sinto que na nossa viagem por esta vida não somos donos de nada, somos apenas quem usa, quem, durante algum tempo, conquista o direito de utilizar determinados bens que... estão por aqui.
Que se consomem, se caducos, que ficam por aqui, se mais duradouros; mas que nunca são nossos.
Por isso, faço um uso perfeitamente abusivo daqueles bens que foram colocados à minha disposição, quer os que me chegam graciosamente, mas principalmente dos outros, aqueles cujo acesso me custou a obter.
De um modo geral, coisas que tem um certo valor... emocional ou material. Não que os tenha assim tanto, mas pronto...
Gasto, de modo quase indisciplinado: comigo, no que me dá prazer, acarinhando-me com aquelas coisas que me fazem sorrir (revistas em quadrinho, cinema com direito a pipoca gigante, jogos de videogame, DVD´s comprados a 1,99) - mesmo quando sei que o prazer que elas me dão é momentâneo, que vai, mais cedo que tarde, desaparecer.
Gasto, de modo quase desinteressado: com os outros, quando sei que lhes dá prazer (presentinhos, mimos, realizar pequenos sonhos).
Gasto dinheiro, sim, muito, tanto que nem é bom pensar nisso; mas também tempo, que ainda tenho menos que dinheiro, e, por vezes, até suor (haverá quem diga que isso até me fará bem...).
E isto, na minha estranha teoria, não constitui qualquer forma de altruísmo ou desinteresse, bem antes pelo contrário, é egoísmo no estado mais puro que possa existir: o maior prazer é mesmo meu.
Garanto.
Gasto, de modo quase desinteressado: com os outros, quando sei que lhes dá prazer (presentinhos, mimos, realizar pequenos sonhos).
Gasto dinheiro, sim, muito, tanto que nem é bom pensar nisso; mas também tempo, que ainda tenho menos que dinheiro, e, por vezes, até suor (haverá quem diga que isso até me fará bem...).
E isto, na minha estranha teoria, não constitui qualquer forma de altruísmo ou desinteresse, bem antes pelo contrário, é egoísmo no estado mais puro que possa existir: o maior prazer é mesmo meu.
Garanto.
Porque se aquilo que por aqui vou usando não são coisas minhas, há outras que são apenas minhas e das quais não quero sequer pensar em abdicar: os sorrisos que vou vendo nas caras de quem está do outro lado... nem que para tal tenha ir por caminhos verdadeiramente obscenos.... Porque o prazer que disso retiro não se mede em dinheiro.
E é dele que hoje menos preciso... apesar de quase não tê-lo.
Eu gosto dos seus textos.Digamos q vc é mt filosófico e a direção q vc costuma seguir com teus pensamentos são parecidos com o meu.
ResponderExcluirTb gasto dinheiro sim,apesar de qse não ter....kkkk
Mas é bom e a gente não leva nada dessa vida pra outra.
:*
Belo post, parabéns...
ResponderExcluirMuito bom seu espaço, fiquei feliz por conhecer...
Muito bom!
Conheça o meu...
http://mailsonfurtado.blogspot.com
ah, divido a idéia da inexistência do altruísmo! hehe =D sem mentiras, confessamos que é por puro prazer. Only.
ResponderExcluirOi,
ResponderExcluirsou David Iannini(Produtor de moda e Styling, e editor do blog Acordei Fashionista).
Encontrei seu blog em buscas pela net, adorei o espaço!
Aproveito para deixar o link do meu blog!
http://acordeifashionista.blogspot.com/
Se curtir me segue(sigo devolta).
Abraço!